sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mensagem de fim de ano! :)


“ Ama a verdade, mas perdoa o erro.” Voltaire.
 
 O fim de mais um ano se aproxima e , com ele, a verdade. O que fizemos ou deixamos de fazer aparece; mais um ciclo termina apontando vitórias e falhas!
 Que, nesse período de festas, celebremos a vida, alimentemos nossos sonho , mas tomemos contato com nossa realidade.
 
Certamente, o mais importante desse período é isso, temos em mãos dados reais, verdadeiros e, por mais que não gostemos, honestos.
 Tomar contato com a nossa realidade é a verdade mais importante para se obter, ou para se manter uma vida tranquila.
Além disto, a partir da situação que nos encontramos é que podemos dirigir nosso 2012. Planejá-lo é a melhor maneira de fazer dele não o “fim do mundo”, mas o começo de “uma nova Era”.
 Que tal, nesses últimos dia, entre as atividades diárias, fazer um balanço do que fizemos em 2011? Mas, importante: nada de ser cruel demais com você, ainda menos ser muito bonzinho!
 Mas, melhor do que isso: que tal fazermos uma listinha do que NÓS (dirigindo a responsabilidade apenas para nós mesmos) podemos fazer?
 Isso, não se resume ao trabalho, e sim a nossa vida como um todo.

 É o que deseja toda a equipe Gayah!
 FELIZ NATAL E ÓTIMO 2012!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lauro Escaño, Folha Notícias - Sabado

Gestão do tempo:  A parceria entre Kronos e Kairós

Em tempos de mudanças muito rápidas, de ênfase na tecnologia, cronogramas  e  de correria desenfreada para  se atingir e superar metas, uma competência muito importante para o sucesso profissional e também para o equilíbrio pessoal, é “como fazemos a gestão do nosso tempo”. Talvez, por ser  ( o tempo) o recurso mais justo e valioso de todos, pois ninguém mesmo em condições financeiras ou hierárquicas  privilegiadas , dispõe de um segundo a mais em sua vida ,  que outro.
Fazer uma boa gestão do tempo é a base  de todo planejamento. Com ele podemos dedicar energia , recursos e esforços em detalhes  que de fato são relevantes em nossa vida, coisas que de fato agreguem valor e  diminuam o tempo dedicado à atividades  menos importantes. Os gregos,  em sua sabedoria original tinham duas formas de definir o sentido de tempo: Kairós   e Kronos .
Por Kronos,   temos a expressão que foca seu significado no controle do tempo humano ( a marcação, o controle racional do tempo em forma de medida). Vemos o prefixo crono, na medida do tempo,  em cronograma , cronômetro. Fazendo o uso dele,  aprendemos a como dedicar mais tempo a planejar , antecipar e prospectar situações. Com ele, tomar medidas preventivas, não deixar para mais tarde o que se pode fazer agora  e sempre definir prioridades de ações e decisões, que nos auxiliam a focar em coisas importantes,  de certa forma,  diminuem  a pressão das coisas urgentes, aquelas que surgem e sempre surgirão em nosso caminho. Com a ajuda de Kronos,  nosso planejamento ficará mais forte e nossa rotina mais regrada, com  a possibilidade de dizer não a aquelas situações que surgirão e que eventualmente nos desviariam de nossos objetivos. Pequenas ações como ter o hábito de planejar o dia seguinte, fazer uma divisão racional do tempo para cada atividade, fazer uma lista de atividades  por ordem de importância ou prioridade e  checar  se o que foi previsto foi realizado,  ajudam muito no processo de boa gestão do tempo.
Já Kairós tem uma conotação menos prática, porém não menos importante. Para os gregos  o tempo de Kairós  é outro , não medido pelo relógio ou calendário ( invenções humanas). Kairós é o tempo de Deus, suas coisas dizem respeito à qualidade e aos momentos especiais, aqueles que são de certa forma atemporais, aqueles que guardamos em nossa memória para a vida toda e que quando lembrados tem uma dimensão maior. Ter momentos sós, de observação e reflexão ou interação com a natureza, estar junto ao grupo de pessoas queridas em confraternização, ou simplesmente poder trabalhar de forma criativa em alguma tarefa,  é poder manifestar Kairós.
Hoje no mundo do trabalho, competências super valorizadas e procuradas em profissionais de todos os seguimentos, são a capacidade de planejamento de execução  a criatividade, a inovação, todas frutos da parceria Kronos e Kairós
Entender que esses momentos devem ser cultivados, estimulados  e preservados  é, além de  garantia  do sucesso profissional , condição de excelência pessoal.
É nesta parceria entre Kronos  e Kairós   que se dá um  bom planejamento e,  por conseguinte , uma boa gestão do tempo. Como disse Ruben Alves, psicanalista e poeta,  em um de seus livros : “Tempus Fugit  : -  Quem sabe que o tempo  está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será...”
Boa semana a todos !

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

" O Palhaço"



Semana passada, tive o prazer  de assistir mais uma produção nacional de excelente qualidade, “O Palhaço” . A leveza, a simplicidade e a emoção são as tônicas do filme que retrata um aspecto importante da vida de todo profissional. Um palhaço em crise  busca  a confirmação de sua  vocação profissional: é muito bonita a seqüência da redescoberta  de seu caminho. Na cena onde, durante um tradicional happy hour em um boteco, o palhaço (naquele momento trabalhando como vendedor de eletrodomésticos) vê um colega animar a reunião contando piadas.  Nesse momento, ele experimenta o prazer do riso, e  realmente entende a frase que é a referencia profissional do filme “ O gato bebe leite, o rato come queijo, e eu faço o que tenho que fazer...”  

 Curiosamente, na maioria das vezes, é através dos outros (nossos clientes ) que temos a confirmação de nossa opção profissional.  

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lauro Escaño, Folha Notícias - Sábado 28/10/2011

Planejamento  como fator de sucesso.
Nesta coluna tenho tratado das várias características de um bom Líder. Creio que um ponto fundamental para que um  líder possa,   também  exercer o papel de bom gestor , e assim completar  sua atuação , é sua capacidade  de planejamento.
Considero como gestor  aquele pessoa  que tem a capacidade de organização, controle  e decisão  sobre um determinado processo,  visando  sempre o  melhor  desempenho  desse  e melhor  utilização de seus recurso.  Na administração pública , privada, ou mesmo em atividades do dia a dia a ação do gestor faz diferença  e caracteriza-se pela maneira de fazer as coisas:  melhores, mais rápidas e muitas vezes mais barata.
Ao longo da Historia, observamos  muitas vezes, bons Líderes falham, e acabam por vaidade ou por negligência,  deixando de lado a possibilidade de  exercer  o papel  de bons  gestores . Observamos erros básicos cometidos,justamente, por deixarem  de lado o bom e velho planejamento.
O conceito de planejamento  de forma bem simples nasceu no tempo em que o homem era nômade e vagava pelo mundo em busca de comida. Assim  as  escolhas  que fazíamos para tornar o caminho  o mais plano possível,era crucial para  percorrê-lo com menos esforço, maior velocidade  e maior sucesso. Sendo esta condição fundamental no passado, e ainda muito atual nas Organizações.  Planejamento é a capacidade  de podermos pensar de forma antecipada   o que queremos e como  poderemos  realizar  nossas  tarefa (pequenas   ou grandes...)  Com a máxima eficiência possível.
Acredito que um bom planejamento sempre parta   de um  objetivo  a ser alcançado e  da definição  de etapas intermediárias (metas) a serem atingidas  e controladas. Muitas vezes confundimos nossos objetivos com metas a serem atingidas. O objetivo na maioria das vezes é sempre um sonho a ser atingido. Já as metas são etapas para o realização deste sonho,  melhores definidas e controladas. Como por exemplo, uma corrida de 10K. Se você pretende participar da prova, tão importante quanto terminá-la é monitorar qual é o seu desempenho quilometro a  quilometro, assim a sucessiva  conquista de metas intermediárias que nos leva a realizar um objetivo final que é concluir os 10k.
Outros dois aspectos muito importantes do planejamento são a avaliação dos  recursos que temos  e da  projeção de cenários onde nossa realização acontecerá. Ainda no exemplo da corrida de 10k, saber qual nossa velocidade média, qual nossa freqüência cardíaca ideal, e como anda nosso programa de treinamento são dados importantes para nossa performance , assim como saber quais são os desafios do percurso como; subidas,  descida, possibilidade de chuva ou muito calor,  podem comprometer o desempenho e definir o resultado pondo em risco  nosso objetivo.

 Por hora fica a sugestão de aplicarmos em nosso dia a dia o conceito de planejamento, e em nosso próximo encontro complementaremos o tema abordando um tema tão atual: A Gestão do Tempo.

Boa semana a todos!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Talmud

 Sobre esta bela lei, escritura, tradição ou discussão; falar ou escrever perde todo o sentido. Certamente, o mais importante é refletir...
 

 "Presta atenção em teus pensamentos, pois eles se tornarão palavras.
Presta atenção em tuas palavras, pois elas se tornarão
atos.
Presta atenção em teus atos, pois eles se tornarão
hábitos.
Presta atenção em teus hábitos, pois eles se tornarão teu
caráter.
Presta atenção  em teu caráter, pois ele determinará o teu destino".
 Talmud



Boa semana a todos !

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lauro Escaño, Folha Notícias - Sábado 30/07/2011

Lições aprendidas com Lionel Messi.

 Em pleno andamento da Copa América na Argentina, mesmo com as eliminações,os pênaltis perdidos e o fraco desempenho de nossos jogadores, podemos extrair algumas lições sobre Liderança, Desempenho e Futebol. Hoje, nesta coluna (que não é de futebol) vou destacar alguns pontos que considero relevantes sobre um personagem muito especial, Lionel Messi, exemplo de destaque na Era da Globalização. Nascido na Argentina, levado à Espanha com dez anos de idade, foi preparado para ser para ser o melhor jogador do mundo.  

Messi pode ser caracterizado como um líder técnico, esse tipo de Líder tem como sua característica fundamental o desempenho baseado em sua técnica, ou seja, suas habilidades e competências são destaque e referência no processo de inter-relação  da equipe. Mais do que o carisma ou elementos de dominação, comum a muitos líderes, a excelência das atividades e mesmo o mito em torno desta competência fazem do líder técnico um fator importante no desempenho da equipe. Ele garante um bom nível de qualidade no trabalho e serve de referência a todos, além de dar a tranqüilidade ao grupo quanto a possibilidade de conquistar  bons trabalhos. O ponto negativo neste estilo de liderança é que ele carece do contra-ponto , principalmente, quando as coisas não ocorrem como o previsto. Neste momento só a competência técnica poderá não ser suficiente para sustentar o entusiasmo e a disposição da equipe, sendo necessária uma abordagem mais intensa. Ainda no campo do futebol é só lembrarmos do binômio   Romário- Dunga na conquista de 1994. Esse equilíbrio é sempre bem vindo e é receita de sucesso em todos os campos da vida.

 Outra consideração a ser feita é quanto a necessidade de o desempenho individual interagir com a equipe. Em atividades coletivas, a soma dos desempenhos individuais não é igual ao desempenho do grupo. Estamos cansados de ver equipes que pela integração, harmonia e companheirismo têm um desempenho (nos esportes ou no trabalho) muito superior àquelas supostamente ditadas pelas individualidades. Sem dúvida o indivíduo é afetado pelo meio, juntamente com seu desempenho. Falando de Messi, para ele jogar no Barcelona é, sem dúvidas, mais  fácil e mais prazeroso do que jogar na Seleção Argentina. Assim ocorre conosco também, a escolha de com quem trabalhamos e convivemos faz diferença.

 Ao longo dos jogos observamos uma característica muito importante para qualquer ser humano, mas, por vezes, levada pouco a serio nas Organizações: o Reconhecimento. Ser reconhecido, ser valorizado, sentir-se importante, agregando valor ao seu grupo, faz com que todos rendam mais e melhor. Com Messi não foi diferente. Ser o melhor do mundo é importante, mas ser o melhor em sua própria casa é o que, muitas vezes, realmente importa. Apesar de difícil, creio que todos sonhamos, assim como Messi, em  termos o reconhecimento e a admiração dos mais próximos. Contrastando com a globalização, é importante lembrarmos de Fernando Pessoa que disse (como Alberto Caeiro) em um de seus versos:  “O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,/ Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia/ Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. “

  Liderança, equipe e reconhecimento. Fica aqui uma reflexão sobre aspectos fundamentais do desempenho.  Creio que a grande missão pessoal e profissional é buscar uma atuação, seja no esporte e no universo do trabalho, que não nos “economize”. Isto é, façamos e sejamos o melhor de nós, sem comparação a outros, mas tendo como foco um desempenho proporcional ao nosso potencial. Quando isso ocorrer, mesmo que o primeiro lugar não chegue (infelizmente, reservado apenas a alguns), o sentimento de dever cumprido diminuirá a tristeza e motivará as próximas vitórias que virão. Boa semana!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Copa América : a vitória da EQUIPE.




 Creio numa bela lição que podemos aprender com os resultados da Copa América (talvez meia amarga pra nós brasileiros com os pênaltis e gols perdidos). A lição é  a já consagrada fórmula do trabalho em equipe. As duas seleções que chegaram a final , Uruguai e Paraguai, além de terem em comum o sufixo de seus nomes “guai” (água,rio no  idioma Tupi ), têm em comum o trabalho em equipe como fator diferencial.

 Sem dúvidas os times do Brasil e da Argentina têm em seus elencos um maior número de talentos individuais. Porém, fica claro - pelo excesso de gols perdidos - que pra atingirmos as METAS, com ou sem goleiros, precisamos de um bom trabalho em equipe, comandados por um bom líder.

 Neste cenário, um componente importante para transformarmos um agrupamento em uma equipe, mais precisamente no caso do futebol , em um time;  é o fator tempo.

 Até 2014 com certeza temos tempo. A questão é o aproveitamento deste período para  que a transformação ocorra  e a performance coletiva atinja seu objetivo: o Hexa!


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tic-Tac.

 O período de férias escolares me levou à uma reflexão sobre o bom aproveitamento do tempo. No início, nossos filhos, sobrinhos e irmãos mais novos comemoram esse prazeroso momento de descanso, vêem nele a possibilidade de acordar mais tarde e de colocar as brincadeiras e os games em dia. Porém, no finalzinho de julho o ócio improdutivo cansa a todos; a falta de rotina deixa a casa desestabilizada; os pais (além de suas atividades normais) ficam sobrecarregados ao conciliar o tempo extra de seus filhos.

 Tudo bem, eles são crianças, suas obrigações e responsabilidades são menores. Além disso, logo menos as aulas recomeçam e tudo voltará ao normal. Mas, como nós, que somos adultos cheios de tarefas, metas, deveres, contas e contratempos, podemos administrar melhor nosso tempo?


 Ao longo de minha experiência profissional, descobri que não existe receita mágica, nenhuma alquimia, poção ou encantamento. Sendo assim, resta-nos apenas o bom e velho (mas suficiente) planejamento.

 Pense sobre isso, sobre o que é planejar. Em meus próximos posts detalharei mais o assunto, darei algumas dicas e falarei sobre o processo de planejamento.

 Aproveitando as férias, converse sobre isso com sua família também! É sempre bom saber o que fazer com as nossas 168 horas semanais...

 Abraço e boa semana!

domingo, 10 de julho de 2011

Lauro Escaño, Folha Noticias - Sábado 17/06/2011

                                          O Líder e o processo de delegação.

 No mundo de hoje, em um ritmo acelerado, com um volume de atividades e responsabilidades cada vez maior, uma atitude fundamental na construção de uma liderança eficaz é o uso de uma boa delegação. Fugir à centralização e ao excesso de controle torna o processo de gestão, além de mais produtivo, mais contínuo, dinâmico.
  Porém, como delegar sem perder o controle?
 
 Creio que duas ações de extrema importância, condensadas em duas palavras de origem inglesa (mas muito utilizadas no mundo corporativo), são ferramentas para um bom processo de delegação. Coach e feedback.

 A palavra coach tem sua origem na ideia de conduzir e orientar. Assim, ser o condutor, na prática, exercer o coaching é transferir informações, dar apoio, deixar aquele está recebendo a orientação dite o ritmo do aprendizado. No coaching é essencial estabelecer o vínculo de confiança, para tal encontros periódicos devem ocorrer para a transmissão das tarefas. Nesses encontros, a execução e os possíveis ajustes devem ser feitos juntos, sempre tendo como base um cronograma.

 Neste momento entra em cena a outra ação muito importante: o feedback, ou seja, o retorno.

 Dar retornos é fundamental para garantir que uma tarefa esteja sendo feita de uma maneira adequada. Esse recurso serve também para demonstrar ao liderado se seu desempenho está adequado, oferecendo parâmetros e limites para correção de eventuais desvios. Neste ponto, deve-se realizá-lo de uma maneira respeitosa para que o trabalho do outro seja valorizado. Qualquer observação ou crítica deve ser direcionada à tarefa e não à pessoa.   

 Fazendo isso teremos em nossas em nossas mãos uma das ferramentas mais potentes para a motivação porque, quando se dá um feedback, me preocupo com o outro, dedico tempo a ele e passo a mensagem de que ele pode contar comigo. Em outras palavras deixo explícito a importância dele para a realização do trabalho.
 
 Abraço e boa semana!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quando exercemos o papel de Heróis.

Trabalho muito no processo no processo de formação de lideranças em diversos setores. Sem dúvida, um alerta que tenho feito a todos é em relação à confusão de papéis profissionais que, comumente, fazemos.
 Há uma tendência em muitos clientes que atendo. Quando solicitados a exercer o papel de líder de uma equipe em uma determinada situação, eles acabam por afastarem-se do grupo, isolando-se e buscando adotar a postura de Herói, que a todos “ajuda” e“socorre”(sem precisar de ninguém).
 O grande risco nessa confusão de papéis é que, na maioria das vezes, as empresas precisam de LÍDERES, e não de HERÓIS (apesar do grande sucesso inicial e do fascínio que eles provocam). Outro grande problema é que todo Herói arrasta consigo uma tragédia que, por vezes, acaba comprometendo o próprio. Saúde, casamento, vida social e família são as vítimas prediletas .
 Pense nisso, que papel tenho exercido em meu trabalho ?

Será que é isso que quero para mim?
Boa semana!

domingo, 3 de julho de 2011

Sobre o “papel” profissional.

O papel profissional, assim como tantos outros papéis sociais, que exercemos e representamos, quando bem aplicado e praticado, traz grandes benefícios às relações pessoais.

 É muito bom quando nos relacionamos com profissionais que tem claro qual é o seu papel. Ou seja:  por que ele está ali? O que pode-se exigir dele?

 Esta clareza faz com que o relacionamento seja mais leve e produtivo, mais direto e objetivo. Temos uma grande satisfação quando alguém nos atende em um balcão qualquer, seja no comércio, na indústria, ou na prestação de serviços com a imagem de que somos seu cliente e ele está nos atendendo; não nos ajudando, ou, pior ainda,  que ele está nos “quebrando um galho”.

 Faça uma avaliação rápida dos profissionais que lhe cercam. Quais, em sua seção, tem realmente a clareza do papel que deveriam exercer?

Abraços e uma ótima semana!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sobre Papéis...



 Quando falamos de realização e sucesso profissional devemos levar em consideração algo importante: o conceito de “papel”. Todos nós representamos e assumimos diversos papéis ao longo da vida. Desde pequenos somos filhos(as), alunos(as), amigos(as), jogadores de futebol,  namorados(as), estudantes e, daí por diante, quanto maior nosso universo de relacionamentos, maior o número de papéis sociais que exercemos e a expectativa sobre os mesmos. Dessa forma, maior é nosso esforço para nos mantermos em sintonia entre eles

 Tudo isso sobre nossa pessoa, ou seja, sobre nossa estrutura pessoal de valores, caráter temperamento...

 O papel profissional não é diferente! Ele é mais um que exercitamos em um contexto pré-definido pela Organização, pela carreira escolhida, ou pelo local onde trabalhamos.

 Pense nisso, quantos papéis exercitamos ao longo de nossas vidas?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Qual é seu estilo de Liderança?

Ao longo do trabalho de desenvolvimento de Lideranças, um ponto interesse que sempre gera muita discussão é: qual é o meu estilo predominante de liderança?

 Ter a auto-percepção de meu estilo é, sim, algo possível! Uma boa maneira é ouvindo a opinião das pessoas que trabalham comigo, tendo muita atenção na forma com que tomo minhas decisões e como encaminho ações junto à minha equipe.
 Os estilos: Agressivo, Coercitivo, Democrático, Conselheiro, Agregador e Visionário, definidos por Daniel Goleman, são estilos que podemos ver combinados nos personagens dos DVDs os quais recomendo a seguir:                                       

"K 19"

"Duelo de Titãs"


"Maré Vermelha"


 
Bom divertimento!



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dica!

 Pensando novamente sobre a necessidade do equilíbrio, habilidade importante para quem quer ter sucesso na vida profissional, indico um livro muito curioso e relevante do Prof. Nuno Cobra, Ed. Senac São Paulo, A semente da Vitória. Escrito no início dos anos 90, tem como foco o preparo físico e mental.
 Nuno foi o treinador de Ayrton Senna no começo de sua carreira, em uma época que o personal treiner e o coaching ainda engatinhavam.
 A semente da Vitória trata do cuidado e da importância de trabalharmos com o corpo e com a mente na busca de resultados, esses relacionados à performance, à entrega e à dedicação no mundo corporativo e pessoal.
 Acredito que um pequeno trecho do livro, relevante em minha vida profissional, esclareça o significado da palavra equilíbrio. “– Trabalhar é bom! Trabalhar muito é bom! Trabalhar pra caramba é bom! Porém, só trabalhar é um perigo...”.
 Isso é o que o Blog prega: “muito trabalho é bom” e abençoado... mas só trabalhar é chato, nocivo e, por muitas vezes, sinal de improdutividade.  Boa Semana!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Lauro Escaño, Folha Notícias - Sábado 21/05/2011

Liderar não é mais ordenar, é conduzir, motivar e orientar.
 O homem é fruto do meio em que vive, e vivemos em uma sociedade de mudanças constantes. Assim, mudando a sociedade (em seus valores e princípios), muda-se também o perfil e as expectativas em relação ao Líder e nas organizações.
 O estilo autocrático que valorizava o comando, o pulso forte, e uma atitude mais imperativa - que se caracterizou pela máxima: “manda quem pode, obedece quem tem juízo” - foi importante para os momentos de desbravamento e conquista. Hoje em dia, sua eficácia diminuiu em um universo onde o acesso à comunicação, à diversidade, à necessidade de preservação, muito mais que o da conquista, passam a caracterizar o tempo atual. Paralelamente, as pessoas, hoje em dia, chegam ao mercado de trabalho buscando sentirem-se envolvidas, participantes e respeitadas.
 Hoje necessitamos de lideranças (em todos os segmentos da sociedade, principalmente, no universo do trabalho) com uma postura mais agregadora, de quem sabe conduzir, motivar e orientar.
 Detalhando um pouco cada uma destas três atitudes, entendemos que conduzir se traduz pela capacidade de um líder guiar, sem deixar de acompanhar sua equipe, buscando atingir as metas do grupo apesar das dificuldades. Essa atitude só é possível para quem está próximo, compartilhando a jornada, com clareza de propósito, com o conhecimento de onde se quer chegar.
 Entende-se motivar como a capacidade do Líder de despertar o interesse de sua equipe na realização de determinadas tarefas. É importante dar significado as atividades para que elas possam ter um sentido maior; essa consciência faz uma enorme diferença quando as atividades “chatas” ou rotineiras, sendo necessárias, parecem desgastar o ambiente de trabalho. Na realização de grandes projetos, funcionários e líderes sem essa visão ficarão desmotivados. Nesta hora, é muito importante a capacidade de comunicação, saber despertar a emoção quem sabe contando uma estória com que todos possam pensar e sejam desafiados positivamente?
 orientar requer uma atitude de referência, de dar o exemplo de como fazer determinadas atividades, de apontar onde queremos chegar, mas sempre com a preocupação de não fazer pelo outro, ou de não deixar margem para que o outro faça do seu jeito. Orientar é preocupar-se com o onde chegar, ao mesmo tempo que se dá a liberdade para que a escolha do caminho possa ser feita por quem irá executar a tarefa, para que este sinta-se o responsável pelas conquistas.
 Sendo assim, praticar o conduzir, o motivar e o orientar, além de fortalecer seu papel de líder e dar a ele contornos mais atuais, proporcionará a oportunidade de experimentar boas surpresas frente a sua equipe. Aproveite, pense nisso e conte-me o resultado! Boa Semana...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Grandes Emoções !


Sendo um amante do futebol, corinthiano desde os anos 60, tenho buscado sentido e ensinamentos nas alegrias das vitórias e nas tristezas das derrotas. Nessas reflexões descobri muitas semelhanças entre o futebol e o mundo organizacional.
 O estilo de liderança dos técnicos, a qualidade do vínculo das equipes, o desgaste dos relacionamentos e, por fim, o contato com o resultado final: comemorar ou lamentar? 
 Nesse sentido, ao longo da semana repleta de jogos decisivos, um ponto chamou minha atenção por estar presente, também, no mundo do trabalho: as justificativas (ou desculpas?) para o insucesso. Observei que o responsável por muitas derrotas fora o “outro”; nos casos, o juiz. Nesse contexto, por não atingir meu objetivo, ele é o culpado!
 Talvez a grande lição para o Universo Coorporativo seja: não percamos tempo justificando as derrotas, encontrando culpados pelos erros; mas busquemos entender o que aconteceu e qual é a real causa de nossas dificuldades. A primeira atitude é - certamente - mais natural, mas não é a mais produtiva. Não devemos nos proteger delegando ao outro a responsabilidade pela falha (além do desgaste e do tempo perdido, no final seremos nós que deveremos encontrar uma boa saída, uma melhoria na empresa, um desenvolvimento na situação). 
 Assim, devemos propor ações concretas para melhorar, compreender o mau desempenho e trabalhar para o aperfeiçoamento. Isso sim será sempre a melhor e a menos desgastante das alternativas.
 Abraços!

sábado, 23 de abril de 2011

Páscoa e trabalho.


 O conceito da Páscoa Cristã é o de renascimento e renovação, nela busca-se a energia vital que dá força a sonhos, esperanças e projetos.
 No universo do trabalho também é importante o recomeçar. Em muitas situações só boas ideias não são suficientes para gerar melhorias, assim, é importante a sincronia de encontrar o momento certo para que a boa ideia origine bons resultados. Isso, por sua vez, relaciona-se à persistência de se tentar várias vezes.
 Como dica para o Domingo de Páscoa, sugiro o filme “Chocolate” o qual aborda a relação de persistir,recomeçar e focar nas necessidades dos clientes. “Chocolate” (nome bem sugestivo), 2000, de Lasse Hallstrom, com Juliette Binoche e Johnny Depp, conta a estória de uma comerciante que se estabelece  numa vila do interior da Itália em plena Quaresma.
 É interessante ver a estratégia e a atenção na busca do sucesso.
 Desejo a todos uma boa Páscoa e um bom recomeçar...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Equilibrium .

Ao refletirmos sobre o post http://gayahnotrampo.blogspot.com/2011/03/o-termo-trabalho.html , percebemos que um dos grandes desafios do Mundo Corporativo é tratar o trabalho de uma forma dedicada, mas sem sufocar nossa capacidade de convívio – principalmente, com as pessoas que mais amamos.
 Talvez o ponto seja, uma palavra antiga e importante em todas as culturas, o equilíbrio. Manter-se equilibrado é colocar o mesmo peso: dedicar os mesmos valores dos dois lados da balança.
 Creio que uma forma de fazer isso é procurar um pouco mais de diversão e alegria no próprio trabalho. Além de termos claro que ao optarmos ser o que somos, escolhemos nos manter na atividade que exercemos.
 Outro “ponto de equilíbrio” pode ser fazer mais e/ou melhor fora do trabalho! Isto é, diversificar, buscar prazer e satisfação. Seja no cuidado da casa, das crianças, do meu relacionamento amoroso, ou de mim mesmo. A regra é: experimentar coisas que me façam menos rabugento.
 Procure aprender algo novo hoje, algo que você não sabia sobre um assunto que tem interesse. Valerá a pena para você e seu Trampo !

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sobre o Sacrifício e o Sofrimento II


 Acredito que a grande sacada no intuito de minimizar o sofrimento, no mundo do trabalho,  é a de  dar significado a aquilo que se faz.

 Dar significado é buscar sentido naquilo que se faz, mesmo se sua função não é considerada de destaque, ou reconhecida. Se sua atividade é por vezes considerada simples, ou até pobre; busque saber o porquê de você exercê-la, a sua missão em realizar esse papel, ou a quem você está servindo nesse trabalho.
 Com um significado, traduziremos nossa rotina de forma mais colorida.

domingo, 20 de março de 2011

Sobre o Sacrifício e o Sofrimento I

 Em um final de semana, assistindo o ótimo programa, Café Filosófico, que é transmitido todos os domingos às  22:00hrs na TV Cultura, ouvi referência à idéia relativa ao contraponto: “Sacrifício – Sofrimento”. Anteriormente, já havia lido esta citação no livro, Qual é a Tua Obra, de Mario Sergio Cortella.
 Pensando nisso, creio que, no mundo do trabalho, a diferença entre sacrifício e sofrimento diz muito sobre o significado do trabalho. Quando o esforço é recompensado externamente ou internamente, temos o sentimento de que o ônus valeu a pena; dessa forma o sacrifício, sacro-ofício, representa o trabalho sagrado e abençoado.
 Porém, se o trabalho não tem sentido, ou significado, o esforço não vale a pena e, logo, é só sofrimento.
 Que façamos, em nosso dia a dia, de nosso Trampo uma busca pelo Sacro-Ofício.

domingo, 13 de março de 2011

Mais que o discurso, o amigo do rei!


 “O Discurso do Rei”  é mais um filme que recomendo. Sendo ele um bom argumento para a reflexão de temas como liderança, superação, inovação e, principalmente, sobre a importância do relacionamento humano como fator determinante na busca do sucesso profissional.
 A temática do filme gira em torno do esforço do Duque de York, futuro rei George VI, em superar sua deficiência de comunicação (uma gagueira o incomoda desde a infância, provavelmente oriunda de sua relação com a família).
 O filme mostra a comunicação e a tecnologia, no fim dos anos 30 e início da II Guerra, assumindo um papel fundamental na vida das pessoas. A comunicação de massa é determinante para o sucesso de um grande líder.
 Para mim, a grande lição é: a amizade é fator essencial e, somada à práticas inovadoras e muita determinação, supera obstáculos enormes; sendo ela a ponte para uma grande mudança.
  Para aqueles que têm a comunicação como ferramenta de trabalho  vale a pena assisti-lo, com certeza, mais de uma vez.


quinta-feira, 3 de março de 2011

O termo TRABALHO.

“O amor, o trabalho e o conhecimento são as fontes da nossa vida. Deveriam também governá-la.” Wilhem Reich.



Esta frase foi muito importante para mim em meu início de carreira, serviu de referência ética e do posicionamento de como devemos nos portar quando profissionais. Ela traz, junto de si, a importância do lugar de destaque do trabalho,que deve ser escoltado pelo conhecimento e pelo amor.Ela nos faz refletir como esse “trio-viratum”(*) deveria ser o grande gestor de nossas vidas.
 Hoje em dia, em tempos de Gestão do Conhecimento, Gestão de Pessoas, Gestão da Qualidade de Vida, Gestão de Resultados é muito interessante pensar na composição de um processo de Gestão Profissional integrando esses pontos. Sem isso, acabamos “desgeridos” e digeridos pela vida.
 O Blog Trampo tem esta preocupação: discutir caminhos onde a integração destes focos seja viável, divertindo e produzindo. Assim, o trabalho será visto como a oportunidade de materializar possibilidades.
 Até mais!

terça-feira, 1 de março de 2011

Intenção.



 O Blog do Tampo é um espaço, de discussão e reflexão, livre e democrático, sobre o tema trabalho, suas variantes e variáveis, e sobre a diversidade no mundo corporativo organizado ,ou no informal (mas nem por isso menos importante). A idéia é que possamos utilizar desse espaço para nos mantermos atualizados sobre as inúmeras facetas de universo do TRAMPO – em sua totalidade – juntamente com o autodesenvolvimento que ele pode nos proporcionar.

Com cerca de 30 anos atuando na área, acompanhamento e observando as mudanças no mundo corporativo, pude perceber as benesses e os malefícios que o trabalho pode trazer à vida das pessoas.
 Por acreditar na força positiva e transformadora do trabalho, este espaço estará aberto para pensar, repensar, entender, aprender, discutir e até confundir (mas sempre visando o desenvolvimento e o fortalecimento da pessoa e do profissional).
 Para começar vamos lançar uma reflexão sobre a palavra trabalho. No livro, Qual é a tua obra, do filosofo e educador Mário Sergio Cortela, ele faz referência a origem da palavra trabalho oriunda do termo latino tripalium, que era um instrumento de tortura: três paus entrecruzados para serem colocados no pescoço de alguém e nele produzir desconforto.
 Um ponto inicial, aqui no Blog Projeto Trampo, é procurar transformar o sentimento de “desconforto” do trabalho, não fazendo do ônus o centro das atenções, e sim, algo transformador e muitas vezes positivo. Afinal, os possíveis desconfortos podem trazer, em meu “Trampo“, algo importante, indispensável, ou inspirador (puxa, até no inspirador, sem querer, apareceu este sufixo danado e dolorido)...
 Abraços.