quinta-feira, 21 de julho de 2011

Copa América : a vitória da EQUIPE.




 Creio numa bela lição que podemos aprender com os resultados da Copa América (talvez meia amarga pra nós brasileiros com os pênaltis e gols perdidos). A lição é  a já consagrada fórmula do trabalho em equipe. As duas seleções que chegaram a final , Uruguai e Paraguai, além de terem em comum o sufixo de seus nomes “guai” (água,rio no  idioma Tupi ), têm em comum o trabalho em equipe como fator diferencial.

 Sem dúvidas os times do Brasil e da Argentina têm em seus elencos um maior número de talentos individuais. Porém, fica claro - pelo excesso de gols perdidos - que pra atingirmos as METAS, com ou sem goleiros, precisamos de um bom trabalho em equipe, comandados por um bom líder.

 Neste cenário, um componente importante para transformarmos um agrupamento em uma equipe, mais precisamente no caso do futebol , em um time;  é o fator tempo.

 Até 2014 com certeza temos tempo. A questão é o aproveitamento deste período para  que a transformação ocorra  e a performance coletiva atinja seu objetivo: o Hexa!


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tic-Tac.

 O período de férias escolares me levou à uma reflexão sobre o bom aproveitamento do tempo. No início, nossos filhos, sobrinhos e irmãos mais novos comemoram esse prazeroso momento de descanso, vêem nele a possibilidade de acordar mais tarde e de colocar as brincadeiras e os games em dia. Porém, no finalzinho de julho o ócio improdutivo cansa a todos; a falta de rotina deixa a casa desestabilizada; os pais (além de suas atividades normais) ficam sobrecarregados ao conciliar o tempo extra de seus filhos.

 Tudo bem, eles são crianças, suas obrigações e responsabilidades são menores. Além disso, logo menos as aulas recomeçam e tudo voltará ao normal. Mas, como nós, que somos adultos cheios de tarefas, metas, deveres, contas e contratempos, podemos administrar melhor nosso tempo?


 Ao longo de minha experiência profissional, descobri que não existe receita mágica, nenhuma alquimia, poção ou encantamento. Sendo assim, resta-nos apenas o bom e velho (mas suficiente) planejamento.

 Pense sobre isso, sobre o que é planejar. Em meus próximos posts detalharei mais o assunto, darei algumas dicas e falarei sobre o processo de planejamento.

 Aproveitando as férias, converse sobre isso com sua família também! É sempre bom saber o que fazer com as nossas 168 horas semanais...

 Abraço e boa semana!

domingo, 10 de julho de 2011

Lauro Escaño, Folha Noticias - Sábado 17/06/2011

                                          O Líder e o processo de delegação.

 No mundo de hoje, em um ritmo acelerado, com um volume de atividades e responsabilidades cada vez maior, uma atitude fundamental na construção de uma liderança eficaz é o uso de uma boa delegação. Fugir à centralização e ao excesso de controle torna o processo de gestão, além de mais produtivo, mais contínuo, dinâmico.
  Porém, como delegar sem perder o controle?
 
 Creio que duas ações de extrema importância, condensadas em duas palavras de origem inglesa (mas muito utilizadas no mundo corporativo), são ferramentas para um bom processo de delegação. Coach e feedback.

 A palavra coach tem sua origem na ideia de conduzir e orientar. Assim, ser o condutor, na prática, exercer o coaching é transferir informações, dar apoio, deixar aquele está recebendo a orientação dite o ritmo do aprendizado. No coaching é essencial estabelecer o vínculo de confiança, para tal encontros periódicos devem ocorrer para a transmissão das tarefas. Nesses encontros, a execução e os possíveis ajustes devem ser feitos juntos, sempre tendo como base um cronograma.

 Neste momento entra em cena a outra ação muito importante: o feedback, ou seja, o retorno.

 Dar retornos é fundamental para garantir que uma tarefa esteja sendo feita de uma maneira adequada. Esse recurso serve também para demonstrar ao liderado se seu desempenho está adequado, oferecendo parâmetros e limites para correção de eventuais desvios. Neste ponto, deve-se realizá-lo de uma maneira respeitosa para que o trabalho do outro seja valorizado. Qualquer observação ou crítica deve ser direcionada à tarefa e não à pessoa.   

 Fazendo isso teremos em nossas em nossas mãos uma das ferramentas mais potentes para a motivação porque, quando se dá um feedback, me preocupo com o outro, dedico tempo a ele e passo a mensagem de que ele pode contar comigo. Em outras palavras deixo explícito a importância dele para a realização do trabalho.
 
 Abraço e boa semana!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quando exercemos o papel de Heróis.

Trabalho muito no processo no processo de formação de lideranças em diversos setores. Sem dúvida, um alerta que tenho feito a todos é em relação à confusão de papéis profissionais que, comumente, fazemos.
 Há uma tendência em muitos clientes que atendo. Quando solicitados a exercer o papel de líder de uma equipe em uma determinada situação, eles acabam por afastarem-se do grupo, isolando-se e buscando adotar a postura de Herói, que a todos “ajuda” e“socorre”(sem precisar de ninguém).
 O grande risco nessa confusão de papéis é que, na maioria das vezes, as empresas precisam de LÍDERES, e não de HERÓIS (apesar do grande sucesso inicial e do fascínio que eles provocam). Outro grande problema é que todo Herói arrasta consigo uma tragédia que, por vezes, acaba comprometendo o próprio. Saúde, casamento, vida social e família são as vítimas prediletas .
 Pense nisso, que papel tenho exercido em meu trabalho ?

Será que é isso que quero para mim?
Boa semana!

domingo, 3 de julho de 2011

Sobre o “papel” profissional.

O papel profissional, assim como tantos outros papéis sociais, que exercemos e representamos, quando bem aplicado e praticado, traz grandes benefícios às relações pessoais.

 É muito bom quando nos relacionamos com profissionais que tem claro qual é o seu papel. Ou seja:  por que ele está ali? O que pode-se exigir dele?

 Esta clareza faz com que o relacionamento seja mais leve e produtivo, mais direto e objetivo. Temos uma grande satisfação quando alguém nos atende em um balcão qualquer, seja no comércio, na indústria, ou na prestação de serviços com a imagem de que somos seu cliente e ele está nos atendendo; não nos ajudando, ou, pior ainda,  que ele está nos “quebrando um galho”.

 Faça uma avaliação rápida dos profissionais que lhe cercam. Quais, em sua seção, tem realmente a clareza do papel que deveriam exercer?

Abraços e uma ótima semana!