segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dica!

 Pensando novamente sobre a necessidade do equilíbrio, habilidade importante para quem quer ter sucesso na vida profissional, indico um livro muito curioso e relevante do Prof. Nuno Cobra, Ed. Senac São Paulo, A semente da Vitória. Escrito no início dos anos 90, tem como foco o preparo físico e mental.
 Nuno foi o treinador de Ayrton Senna no começo de sua carreira, em uma época que o personal treiner e o coaching ainda engatinhavam.
 A semente da Vitória trata do cuidado e da importância de trabalharmos com o corpo e com a mente na busca de resultados, esses relacionados à performance, à entrega e à dedicação no mundo corporativo e pessoal.
 Acredito que um pequeno trecho do livro, relevante em minha vida profissional, esclareça o significado da palavra equilíbrio. “– Trabalhar é bom! Trabalhar muito é bom! Trabalhar pra caramba é bom! Porém, só trabalhar é um perigo...”.
 Isso é o que o Blog prega: “muito trabalho é bom” e abençoado... mas só trabalhar é chato, nocivo e, por muitas vezes, sinal de improdutividade.  Boa Semana!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Lauro Escaño, Folha Notícias - Sábado 21/05/2011

Liderar não é mais ordenar, é conduzir, motivar e orientar.
 O homem é fruto do meio em que vive, e vivemos em uma sociedade de mudanças constantes. Assim, mudando a sociedade (em seus valores e princípios), muda-se também o perfil e as expectativas em relação ao Líder e nas organizações.
 O estilo autocrático que valorizava o comando, o pulso forte, e uma atitude mais imperativa - que se caracterizou pela máxima: “manda quem pode, obedece quem tem juízo” - foi importante para os momentos de desbravamento e conquista. Hoje em dia, sua eficácia diminuiu em um universo onde o acesso à comunicação, à diversidade, à necessidade de preservação, muito mais que o da conquista, passam a caracterizar o tempo atual. Paralelamente, as pessoas, hoje em dia, chegam ao mercado de trabalho buscando sentirem-se envolvidas, participantes e respeitadas.
 Hoje necessitamos de lideranças (em todos os segmentos da sociedade, principalmente, no universo do trabalho) com uma postura mais agregadora, de quem sabe conduzir, motivar e orientar.
 Detalhando um pouco cada uma destas três atitudes, entendemos que conduzir se traduz pela capacidade de um líder guiar, sem deixar de acompanhar sua equipe, buscando atingir as metas do grupo apesar das dificuldades. Essa atitude só é possível para quem está próximo, compartilhando a jornada, com clareza de propósito, com o conhecimento de onde se quer chegar.
 Entende-se motivar como a capacidade do Líder de despertar o interesse de sua equipe na realização de determinadas tarefas. É importante dar significado as atividades para que elas possam ter um sentido maior; essa consciência faz uma enorme diferença quando as atividades “chatas” ou rotineiras, sendo necessárias, parecem desgastar o ambiente de trabalho. Na realização de grandes projetos, funcionários e líderes sem essa visão ficarão desmotivados. Nesta hora, é muito importante a capacidade de comunicação, saber despertar a emoção quem sabe contando uma estória com que todos possam pensar e sejam desafiados positivamente?
 orientar requer uma atitude de referência, de dar o exemplo de como fazer determinadas atividades, de apontar onde queremos chegar, mas sempre com a preocupação de não fazer pelo outro, ou de não deixar margem para que o outro faça do seu jeito. Orientar é preocupar-se com o onde chegar, ao mesmo tempo que se dá a liberdade para que a escolha do caminho possa ser feita por quem irá executar a tarefa, para que este sinta-se o responsável pelas conquistas.
 Sendo assim, praticar o conduzir, o motivar e o orientar, além de fortalecer seu papel de líder e dar a ele contornos mais atuais, proporcionará a oportunidade de experimentar boas surpresas frente a sua equipe. Aproveite, pense nisso e conte-me o resultado! Boa Semana...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Grandes Emoções !


Sendo um amante do futebol, corinthiano desde os anos 60, tenho buscado sentido e ensinamentos nas alegrias das vitórias e nas tristezas das derrotas. Nessas reflexões descobri muitas semelhanças entre o futebol e o mundo organizacional.
 O estilo de liderança dos técnicos, a qualidade do vínculo das equipes, o desgaste dos relacionamentos e, por fim, o contato com o resultado final: comemorar ou lamentar? 
 Nesse sentido, ao longo da semana repleta de jogos decisivos, um ponto chamou minha atenção por estar presente, também, no mundo do trabalho: as justificativas (ou desculpas?) para o insucesso. Observei que o responsável por muitas derrotas fora o “outro”; nos casos, o juiz. Nesse contexto, por não atingir meu objetivo, ele é o culpado!
 Talvez a grande lição para o Universo Coorporativo seja: não percamos tempo justificando as derrotas, encontrando culpados pelos erros; mas busquemos entender o que aconteceu e qual é a real causa de nossas dificuldades. A primeira atitude é - certamente - mais natural, mas não é a mais produtiva. Não devemos nos proteger delegando ao outro a responsabilidade pela falha (além do desgaste e do tempo perdido, no final seremos nós que deveremos encontrar uma boa saída, uma melhoria na empresa, um desenvolvimento na situação). 
 Assim, devemos propor ações concretas para melhorar, compreender o mau desempenho e trabalhar para o aperfeiçoamento. Isso sim será sempre a melhor e a menos desgastante das alternativas.
 Abraços!